Lavanha, João Baptista

Lisboa (?), ca. 1555 — Madrid, 31 março 1624

Palavras-chave: Construção naval, Cosmógrafo-mor, Engenheiro-mor, Ciência Náutica.

DOI: https://doi.org/10.58277/SLYU8626

Os dados disponíveis sobre os primeiros anos da vida de João Baptista Lavanha são escassos. Deve ter nascido em Lisboa, por volta de 1555. Oriundo de uma família da nobreza, era filho de Luís Lavanha, escudeiro da corte, e de Jerónima Dácia. Na sua família existiam origens judaicas e raízes em Génova. Também pouco se sabe sobre a sua formação. Vários autores referem que D. Sebastião o teria enviado para estudar em Roma, no entanto, a origem desta informação é pouco consistente. Igualmente são pouco sólidas as referências à possibilidade de ter sido aluno de Pedro Nunes.

A sua carreira de matemático terá começado no reinado de D. Sebastião, provavelmente como professor, na corte. É o próprio Lavanha que refere, no seu testamento, que esteve ao serviço de D. Sebastião e dos Filipes. Quando Filipe II se tornou rei de Portugal, Lavanha deveria gozar já de alguma notoriedade, pois o monarca não hesitou em nomeá-lo para lente de matemática da recém-criada Academia de Matemáticas de Madrid. A Academia foi fundada em finais de 1582 e Lavanha foi o seu primeiro professor de matemática.

A primeira estadia de Lavanha em Madrid começou no início de 1583. Em outubro desse mesmo ano passou a ministrar uma aula de matemática. Lavanha gozava de alguns privilégios em relação aos outros professores. As aulas eram dadas em vernáculo, pelo que era necessário traduzir vários textos clássicos para apoio das mesmas. Lavanha estava dispensado dessa tarefa, o que constituía uma exceção no contexto da Academia. Auferia o segundo vencimento mais elevado entre os professores da mesma, vencendo o dobro daquilo que era recebido por um professor catedrático da universidade. Só Juan de Herrera, o fundador da Academia, ganhava mais que Lavanha. Entre os seus alunos teria algumas figuras de relevo da cultura espanhola. Sabe-se que foi professor de Lope de Vega. Existem alguns autores que referem que teria sido também professor de Cervantes, mas existem muitas dúvidas neste caso, por falta de documentação que o confirme.

Quanto aos conteúdos das suas aulas, Lavanha ensinava essencialmente assuntos relacionados com náutica. As matérias dessas aulas são conhecidas através dos apontamentos manuscritos, que começam com as palavras: Tratado del Arte de Navegar, redigidos por um aluno italiano, Camillo Madea. Nota-se que a grande maioria dos assuntos expostos coincidem com ideias divulgadas por Pedro Nunes nas obras que publicou.

Ainda durante a sua estadia em Madrid foi nomeado engenheiro do reino de Portugal, o que lhe acrescentava duzentos cruzados ao seu vencimento. A escolha dele para este cargo ocorreu em 1586. Apesar de na altura não viver no reino de Portugal, a sua competência dizia respeito apenas a este.

Entretanto, em 1591 regressou a Lisboa, onde permaneceu até 1599, ou 1600, existindo elementos contraditórios sobre o ano em que realmente regressou a Madrid. Lavanha veio tomar conta do cargo de cosmógrafo-mor. Após a morte de Pedro Nunes, em 1578, o cargo foi ocupado por Tomás de Orta. Este já era bastante idoso quando assumiu a função, pelo que a sua atividade foi bastante reduzida. Lavanha começou por ser seu adjunto, em 1591, tendo assumido a titularidade do cargo em 10 de julho de 1596. A sua primeira tarefa foi preparar a reforma do Regimento do Cosmógrafo-mor. O primeiro regimento datava de 1559, quando o cargo era ocupado por Pedro Nunes. Embora se desconheça o texto daquele regimento, consegue-se deduzir muito do seu conteúdo a partir do regimento de 1592, redigido segundo orientações de Lavanha.

Uma explicação para a vinda de Lavanha para Portugal pode ser o facto de o monarca desejar que o cargo de cosmógrafo-mor fosse ocupado por alguém da sua confiança. Outra possibilidade aponta para problemas que teve na corte, pelo facto de ser cristão-novo. O próprio Lavanha informa que veio para Portugal por ordem de Filipe II, podendo tal ter sucedido porque o rei queria afastá-lo do ambiente hostil em que vivia. Quando o rei morreu, Lavanha regressou a Madrid. Durante a sua estadia em Portugal casou com D. Leonarda de Mesquita, com quem teve vários filhos. 

Como cosmógrafo-mor foi responsável pelo primeiro “manual de navegação”, na forma impressa, com conteúdos adequados à prática dos pilotos. O Regimento Náutico, que conheceu duas edições, em 1595 e 1606, continha as regras práticas de navegação, que circulavam manuscritas, entre os pilotos, nos chamados “Livros de Marinharia”. Lavanha refere, nos proémios da obra, que o seu texto não se destina a matemáticos, sendo dedicado aos práticos do mar e portanto os seus conteúdos são adequados aos conhecimentos destes, simplificando diversos procedimentos, para os tornar acessíveis aos pilotos.

Durante a sua estadia em Lisboa foi responsável pelo exame de diversos pilotos e mestres de navios, assim como pela certificação de cartas e instrumentos náuticos. Esta era uma das principais incumbências do cosmógrafo-mor, responsável por garantir que os principais oficiais de mar eram competentes nas suas funções. Dirigiu trabalhos de levantamento hidrográfico da barra do Tejo, para controlar se a mesma estava a assorear. Por volta de 1600 voltou para Madrid ficando em terras espanholas praticamente o resto da sua vida, regressando apenas uma vez a Portugal. Apesar disso manteve sempre a titularidade do cargo de cosmógrafo-mor. No entanto, dada a sua ausência prolongada, em 1608 foi nomeado Manuel de Figueiredo como cosmógrafo-mor substituto. Pela morte deste em 1622, foi escolhido Valentim de Sá, para o mesmo cargo.

Por volta de 1600 redigiu o Livro Primeiro de Arquitetura Naval. O texto encontra-se na Real Academia de la Historia de Madrid. É o segundo texto escrito em português sobre construção naval, o primeiro foi o Livro da Fábrica das Naus, de Fernando Oliveira. A data exata da redação do manuscrito de Lavanha não se conhece. No entanto, em 1597 Lavanha escreveu o relato de um naufrágio: Naufrágio da nau “S. Alberto”, que veio a ser incluído na História Trágico Marítima. Mais ou menos na mesma altura redigiu ainda um parecer sobre o mesmo naufrágio. Nestes dois textos aborda diversas questões relacionadas com construção naval. Diversas evidências apontam para que o Livro Primeiro de Arquitetura Naval tenha sido escrito mais ou menos na mesma altura, uma vez que existe uma ligação entre os três textos. 

No início do século XVII, Lavanha foi enviado à Flandres, ao serviço do monarca, para recolher elementos de cariz histórico. Nesta primeira década de Seiscentos terá levado a cabo tarefas bastante diversificadas. Em 1606 iniciou os trabalhos tendentes a assegurar a navegabilidade do rio Douro, do seu afluente Pisuerga, e do Esgueva, afluente deste último e que nele desagua em Valhadolid. Se o projeto se tivesse concretizado, ficava garantida a navegação desde esta cidade castelhana até ao mar. Durante a realização deste projeto, Lavanha viveu em Valhadolid, existindo diversos documentos seus assinados neste local. 

Apesar de Lavanha viver fora do reino de Portugal, a sua ligação a este era bastante forte. No mesmo ano de 1606 passou a estar ao serviço do Duque de Aveiro, mantendo esta relação por vários anos. Também desta primeira década de 1600 são dois pareceres, adiante explicados, onde assume claramente uma postura a favor dos interesses de Portugal, em oposição aos de Castela. Tal facto não diminuiu a consideração que o monarca tinha por ele. Por volta de 1607 recebeu o hábito de Cristo, a que correspondia uma tença de 20 000 réis. Numa carta real datada de 10 de Abril de 1607 é mencionada a necessidade de uma dispensa para lhe atribuir esta mercê, uma vez que Lavanha era descendente de “nação hebraica”.

O primeiro dos pareceres acima mencionados prende-se com a validade de um processo proposto por Luís da Fonseca Coutinho para determinação da longitude no mar a partir do valor da declinação magnética. No início do século XVI tinha sido desenvolvida uma hipótese que defendia a existência de uma correlação entre longitude e declinação magnética. Conhecendo esta última podia determinar-se aquela. A mais antiga explicação desta teoria aparece no “Tratado da Agulha de Marear” de João de Lisboa. Apesar de D. João de Castro ter demonstrado, na sua viagem de 1538 para a Índia, que este método estava errado, o mesmo continuou a ter vários defensores. Foram apresentadas inúmeras propostas para encontrar a longitude pela “agulha fixa”.

Luís da Fonseca Coutinho apresentou, por volta de 1605, na corte de Madrid, uma solução para o problema da longitude, que se baseava no pressuposto acima referido. Foi nomeada uma comissão para avaliar esta proposta, sendo Lavanha um dos seus membros. O cosmógrafo-mor foi um acérrimo defensor da validade da mesma. Diversos autores consideram que tal aconteceu porque o proponente era português. Foi realizada uma viagem de Acapulco a Manila, para testar o processo, não dando, obviamente, os resultados esperados. Com o passar do tempo, Lavanha deixou de defender esta teoria.

A outra questão onde Lavanha assume uma atitude de defesa dos interesses de Portugal, está relacionada com a localização das ilhas Molucas. O Tratado de Tordesilhas dividiu o mundo em duas esferas de influência, uma portuguesa e outra para Castela e Aragão. O tratado definia apenas um meridiano que passava 370 léguas a Oeste de Cabo Verde. No entanto, importava saber qual era o limite no “outro lado” do mundo, ou seja, onde passava o “antimeridiano” de Tordesilhas. O arquipélago das Molucas, no Pacífico, situa-se nessa zona. Sendo as ilhas ricas em especiarias, era importante definir se as mesmas pertenciam a Portugal ou a Castela/Aragão. O objetivo da viagem de Fernão de Magalhães era demonstrar que as mesmas pertenciam a Castela, mas foi inconclusiva a esse respeito. A questão foi resolvida pelo Tratado de Saragoça, de 1529, ficando Portugal com o direito às ilhas, mediante o pagamento de um determinado valor.

Em 1606 a questão reacendeu-se, apesar de ambos os reinos terem o mesmo monarca. Uma esquadra luso-castelhana expulsou os holandeses da ilha de Ternate, surgindo a dúvida sobre quem deveria ocupar as mesmas, se os portugueses ou os castelhanos? Foi então pedido um parecer a Lavanha sobre a localização das ilhas. Entretanto, nesse mesmo ano de 1606, Andrés García de Cespedes publicara a sua Hidrografia, segunda parte do seu Regimiento de navegación, onde defendia que as Molucas estavam no hemisfério de Castela. O parecer de Lavanha procurou rebater a opinião de Céspedes. Para tal indicou as distâncias percorridas até chegar ao arquipélago, baseando-se em dados fornecidos por pilotos e usando inclusivamente alguma informação do próprio Céspedes.

No início do século XVII surgem dois conceitos importantes para a náutica, que geralmente são atribuídos a Lavanha: as tabelas de amplitudes e os troncos particulares de léguas. Seguidamente serão explicados ambas as ideias e os eventuais contributos de Lavanha.

O conhecimento da declinação magnética em cada local era uma das preocupações dos pilotos, pelo menos a partir do início do século XVI. Por esse motivo foram sugeridas diferentes propostas para a sua determinação, nomeadamente pela observação da direção da estrela Polar, ou então da bissetriz do ângulo formado pelas direções do Sol no nascimento e ocaso, o que implicava duas observações consecutivas do Sol, uma em cada um daqueles momentos.

No entanto, a declinação magnética pode ser conhecida fazendo apenas uma observação do Sol, no nascimento ou no ocaso. Este astro nasce numa direção próxima de Leste e põe-se aproximadamente a Oeste. Chama-se amplitude (ortiva, no nascimento; ou occídua, no ocaso) ao ângulo entre o nascimento, ou ocaso do Sol, e a direção Leste ou Oeste. O valor da amplitude varia em função da latitude do observador e da declinação do Sol. Pedro Nunes explicou esta relação e ensinou a calcular o valor da amplitude.

Nunes não apresentou tabelas com valores da amplitude, mas no início do século XVII passaram a ser comuns estas tábuas em textos de navegação, destinados a pilotos. Não se pode confirmar que as primeiras tabelas tenham sido calculadas por Lavanha. No entanto, num regimento para uma viagem realizada em 1608, surge a indicação de que deveriam ser usadas tábuas por ele calculadas. O referido regimento contém uma série de instruções para que o licenciado Gaspar Jorge do Couto realizasse diversas experiências numa viagem para o oriente. Algumas dessas experiências destinavam-se a testar a proposta de Luís da Fonseca Coutinho, portanto era fundamental o conhecimento da declinação magnética.

No mesmo regimento, dado ao referido licenciado, surge a indicação que deveria usar os troncos particulares de léguas que Lavanha lhe dera. A partir desta referência, alguns autores atribuíram a Lavanha a invenção dos troncos. Não existe nenhuma evidência de que tenha sido ele o primeiro a propô-los. Os troncos já aparecem explicados num texto de García de Céspedes, datado de 1606. O que importa reter é que praticamente na mesma altura, Lavanha conhecia esta técnica inovadora e propôs a sua utilização.

O que eram os troncos particulares de léguas? As cartas apresentam sempre distorções, resultantes da planificação de uma superfície esférica. Nesta superfície, os meridianos convergem todos nos polos e esta convergência não era considerada nas cartas da época dos descobrimentos. Estas possuíam sempre uma escala graduada, conhecida por tronco (ou petipé) das léguas, que servia para marcar as distâncias percorridas, em qualquer direção. No entanto, devido à convergência dos meridianos, a distância entre quaisquer dois destes meridianos vai diminuindo conforme a latitude aumenta. Pedro Nunes identificou estes problemas e sugeriu a forma de os ultrapassar. Em 1569, Mercator apresentou o primeiro mapa na projeção que recebeu o seu nome e que considerava a convergência dos meridianos. Contudo, o processo de introdução desta projeção na náutica foi lento, pois a mesma implicava uma mudança significativa da prática dos pilotos. Estes preferiam usar alternativas que permitiam minimizar os erros na marcação de distâncias, sem necessitarem de alterar o modo como conduziam os navios. Os troncos particulares de léguas consistiam num conjunto de escalas, destinadas a marcar a distância navegada ao longo dos paralelos, variando o comprimento das escalas em função da latitude. 

Em 1610 iniciou os trabalhos de campo para a elaboração do Mapa de Aragão, tendo terminado os mesmos no ano seguinte. O mapa corresponde a um desejo antigo das elites daquele reino. O manuscrito do mapa foi entregue em 5 de setembro de 1615, sendo aprovado em abril de 1616. Lavanha iniciou logo a gravação do mapa em sua casa. Dadas as inúmeras ocupações de Lavanha, o processo demorou bastante tempo, tendo motivado protestos por parte dos deputados de Aragão. No entanto, foi uma obra exemplar, tendo conhecido onze edições até 1777. Durante a execução dos trabalhos de campo, Lavanha recolheu dados para elaboração de um Itinerario del Reino de Aragón. O original manuscrito, redigido em português, perdeu-se mas existe uma cópia também manuscrita do mesmo. Em 1895 foi publicado com o texto em castelhano.

Mais ou menos na mesma altura em que terminou a versão manuscrita do Mapa da Aragão, em 1615, assumiu a finalização da Década Quarta de João de Barros. Nesta obra incluiu cartas de Java, Guzerate e Bengala. As mesmas foram elaboradas com base em dados obtidos por via indireta, pois não se tem notícia que Lavanha alguma vez tenha saído da Europa. 

Além da Academia de Matemáticas, Lavanha também deu aulas particulares na corte, nomeadamente aos príncipes reais e a outros notáveis da nobreza. Alguns dos seus textos manuscritos foram redigidos para apoio das referidas lições.

Além dos estudos no âmbito da matemática, cosmografia, náutica, cartografia e engenharia, Lavanha também se dedicou a questões nos campos da história e da genealogia. Esta faceta destacou-se especialmente nos anos finais da sua vida. Em 1618 foi nomeado cronista-mor do reino de Portugal, e a partir daí os seus textos centram-se nestas temáticas, embora já anteriormente tivesse feito investigações nessas áreas, normalmente por solicitação daqueles que patrocinavam os seus trabalhos. Foi na qualidade de cronista-mor que, em 1619, regressou a Portugal, acompanhando Filipe III (segundo de Portugal) na viagem que este fez a este reino, tendo publicado, em 1622, uma descrição dessa viagem. 

Lavanha morreu em Madrid, no derradeiro dia de março de 1624.

António Costa Canas

Obras

Lavanha, João Baptista. Descripcion del universo. Madrid, Biblioteca Nacional de Madrid, Códice 09251.

—. Juan Bautista Lavaña, Itinerario del Reino de Aragon. Ed. por Faustino Sancho y Gil. Zaragoza: Diputaciôn Provincial de Zaragoza, 1895.

—. Regimento náutico. Lisboa: Em casa de Simão Lopes, 1595.

—. Regimento que deve guardar o L.do Gaspar Jorge do Couto na viagem que ora vay fazer a India por mandado de Sua Mag.de. Lisboa, Biblioteca da Ajuda, Códice 51-VII-11, fls. 84-86.

—. Regimento das agulhas fixas de Luis da fonseca Coutinho. Lisboa, Biblioteca da Ajuda, Códice 51-VII-11, fls. 63-63vs.

—. Regimento do que ha de fazer o Piloto que for a India na Nao Hollandesa. Lisboa, Biblioteca da Ajuda, Códice 51-VII-11, fls. 91-91vs.

—. Regimento do Instrumento pa saber por elle a altura a qualquer ora do dia, que aja sol. Lisboa, Biblioteca da Ajuda, Códice 51-VII-11, fls. 63vs-64.

—. Regimento que parece se deve guardar no descobrimento e descripção da costa do cabo negro té o de boa esperança. Lisboa, Biblioteca da Ajuda, Códice 51-VII-11, fls. 160-161.

—. [Resposta de João Baptista Lavanha ao papel que deu Gaspar Manuel sobre a agulha fixa, datada de 15 de Fevereiro de 1608]. Madrid, Real Academia de la Historia, Colecção Salazar y Castro, Mss. N63, fls. 29-32.

—. Tratado del arte de navegar. Madrid, Biblioteca do Palácio Nacional, Códice 1910, fls. 20-45.

Bibliografia sobre o biografado

Canas, António Costa. “A obra náutica de João Baptista Lavanha (c. 1550-1624)”, Dissertação de doutoramento, Universidade de Lisboa, 2012.

Domingues, Francisco Contente. “João Baptista Lavanha e o ensino da náutica na Península Ibérica”.In As novidades do mundo. Conhecimento e representação na Época Moderna. Maria da Graça Mateus Ventura e Luís Jorge Semedo de Matos [org.] Lisboa: Edições Colibri, 2003, pp. 115–143.

Domingues, Francisco Contente. Os navios do mar oceano. Teoria e empíria na arquitectura naval dos séculos XVI e XVII. Lisboa: Centro de História da Universidade de Lisboa, 2004.

Esteves, Carina Raquel Antunes. “O Livro Primeiro de Architectura Naval de João Baptista Lavanha e a arquitectura naval ibérica no final do século XVI, princípios do XVII: o perfil do arquitecto naval”, Dissertação de mestrado, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2011.Mota, Avelino Teixeira da, “O cartógrafo João Baptista Lavanha e a sua obra”. In Portugaliae Monumenta Cartographica. Vol. IV. Lisboa: Imprensa Nacional–Casa da Moeda, 1960, pp. 63–68.