Palhinha, Rui Teles (Ruy Telles Palhinha)

Angra do Heroísmo, 4 janeiro 1871 — Lisboa, 13 novembro 1957

Palavras-chave: botânica, história da botânica, Açores.

DOI: https://doi.org/10.58277/FDGU5029

Rui Teles Palhinha sucedeu a António Xavier Pereira Coutinho na direção da secção de Botânica e do Jardim Botânico da Faculdade de Ciências de Lisboa, tendo-se dedicado sobretudo ao ensino da botânica e ao estudo das plantas dos Açores.

Completou o curso do liceu de Santarém em 1888 e em 1892 terminou o curso da Faculdade de Filosofia Natural da Universidade de Coimbra. Em 1896 foi colocado no Liceu de Santarém e em 1900 no Liceu Central de Lisboa. Em 1908 foi nomeado reitor do Liceu de Camões e em 1910 transferido a seu pedido para o Liceu de Passos Manuel, onde se conservou até 1926, quando abandonou o ensino liceal. De 1915 a 1927 foi professor de metodologia especial do grupo das Ciências Histórico-Naturais e diretor da Escola Normal Superior de Lisboa.

Simultaneamente entrou para o ensino universitário. Em 1904 foi nomeado, após concurso, lente substituto da Escola Politécnica de Lisboa, sendo provido definitivamente no lugar em 1908. Em 1911, por transformação da Escola Politécnica em Faculdade de Ciências, passou à categoria de professor extraordinário e em 1918 foi nomeado professor ordinário. Por proposta do Conselho da Faculdade de Ciências, foi nomeado em 1921 diretor da Secção de Botânica e do Jardim Botânico, na vaga deixada pela jubilação de Pereira Coutinho (1851–1939). De 1904 a 1927 desempenhou as funções de secretário da Escola Politécnica e, depois, da Faculdade de Ciências. Foi também, durante muitos anos, diretor da Biblioteca da Escola Politécnica e depois bibliotecário da Faculdade de Ciências. Foi também diretor, por eleição, da Faculdade de Farmácia de Lisboa. Demitiu-se desse cargo em 1926 a fim de completar o respetivo curso, após o que foi convidado a exercer o cargo de professor da mesma Faculdade, de que pediu a exoneração em 1932. Atingiu o limite de idade em 1941. Em 1968, a Portaria 23326 instituiu o prémio escolar Prof. Doutor Ruy Telles Palhinha a ser concedido ao aluno da Faculdade de Ciências de Lisboa que tivesse a mais alta classificação na disciplina de taxonomia das plantas vasculares.

Foi sócio de várias sociedades e associações científicas nacionais e estrangeiras. Desde 9 de fevereiro de 1953 era sócio efetivo da Academia das Ciências de Lisboa no lugar deixado por Antero F. de Seabra (1874–1952).

Luís Gonçalves da Cunha, naturalista da Faculdade de Ciências, que o acompanhou nas explorações açóricas, numa biografia publicada em 1958, destacou o primado do professor sobre o botânico, a “sua vasta cultura filosófico-científica,” tanto nas ciências como nas letras e nas línguas, a sua “prodigiosa” memória e capacidade física, o “trato afável”, por vezes com “extremos de sensibilidade,” a sua independência face aos contextos nacionais da época em que viveu.

Palhinha publicou biografias de naturalistas e académicos portugueses, estudos sobre a história de cursos e instituições e da botânica em Portugal, promoveu a publicação de obras relevantes de botânica e estudou a flora dos Açores.

Nas biografias de Jules Daveau (1852–1929), Pereira Coutinho, Brotero (1744–1828), Francisco Manuel de Melo Breyner (1837–1903), Antero de Seabra e Domingos Vandelli (1735–1816), Palhinha destacou não só as qualidades científicas dos biografados como alguns traços do seu carácter e personalidade. Publicou também um trabalho no qual descreveu e discutiu com pormenor o sistema original de classificação das plantas de Brotero, que diferia do sistema lineano. Dedicou ainda um estudo ao Jardim Botânico de Lisboa, do qual foi diretor durante duas décadas, descrevendo a sua origem e progressão até à sua direção.

Tendo-lhe sido confiado por Francisco de Melo da Costa (1890—945), 3.º marquês de Ficalho, pouco antes de falecer, um conjunto de documentos epistolares em posse do seu avô–conde de Ficalho, publicou Palhinha estudos sobre alguns destes documentos, importantes para a compreensão da história da botânica em Portugal.

Em 1948 foram publicados três desses trabalhos. No estudo publicado no Anuário da Sociedade Broteriana, Palhinha transcreveu e analisou 27 cartas de Júlio A. Henriques (1838–1928) para o conde de Ficalho e uma dirigida a Daveau, às quais acrescentou duas cartas do conde de Ficalho para Henriques, existentes no arquivo do Instituto de Botânica de Coimbra. Esta análise revelou elementos sobre a personalidade de Henriques quanto aos seus objetivos em relação ao estudo da flora portuguesa e ao ensino da botânica e à promoção do Herbário da Universidade de Coimbra. Poder-se-á acrescentar que estas cartas revelam a grande colaboração que existia entre os botânicos da Escola Politécnica e da Universidade de Coimbra, membros de uma rede de académicos, da qual também fazia parte Gonçalo Sampaio da Academia Politécnica do Porto, que almejavam a renovação da botânica portuguesa, na prossecução da obra iniciada com Brotero. No trabalho publicado na revista Brotéria (série de Ciências Naturais) foram transcritas quatro cartas de Isaac Newton (1840–1906) para o conde de Ficalho, escritas entre 1881 e 1887, relacionadas com os líquenes das coleções africanas de Frederico Welwitsch (1806–1872). Neste mesmo volume da Brotéria (série de Ciências Naturais) R. T. Palhinha publicou ainda a transcrição e estudo de oito cartas e um postal de Alphonse de Candolle (1806–1893) ao conde de Ficalho (e ainda uma carta do botânico suíço dirigida possivelmente a Bernardino António Gomes). Da análise destes documentos epistolares, Palhinha concluiu sobre o elevado valor que o herbário organizado por Welwitsch tinha a nível internacional.

No ano seguinte, 1949, também na revista Brotéria (série de Ciências Naturais), Palhinha transcreveu e comentou seis cartas de August Schweinfurth (1836–1925) dirigidas ao conde de Ficalho, datadas entre 1881 e 1883. Nestas cartas, e à semelhança do que tinha feito Candolle, Schweinfurth reclamava uma parte do herbário de Welwitsch, que este teria consignado no seu testamento. Invocava o acordo que se tinha encontrado entre o governo português e o British Museum, que tinha aceitado os termos do testamento. Os espécimes do herbário de Welwitsch foram efetivamente enviados e Schweinfurth, em carta datada de 1883, agradecia o seu envio e prometia remeter para a Escola Politécnica um herbário de plantas do nordeste africano.

Na revista Brotéria de 1955 (série de Ciências Naturais) publicou treze cartas de Edmond Goeze (1838–1929) para o conde de Ficalho, escritas entre 1873 e 1880. No Anuário da Sociedade Broteriana desse ano, Palhinha transcreveu e reproduziu um documento escrito por Welwitsch, datado de 1852, dirigido ao lente de Botânica da Escola Politécnica. Este documento acompanhava alguns exemplares do género Umbilicus que Welwitsch pensava representarem talvez uma variedade nova sumariamente referida por Brotero na sua Flora. Welwitsch enviava também sementes do que poderiam ser espécies novas para a flora portuguesa. Numa abordagem metodológica exemplar, Palhinha analisou e discutiu pormenorizadamente os elementos taxonómicos fornecidos por Welwitsch, cotejando com bibliografia sobre a flora portuguesa, com exemplares do Herbário da Faculdade de Ciências recolhidos por Welwitsch e com anotações deste naturalista no seu exemplar da flora de Brotero, finalizando com a identificação das plantas mencionadas pelo naturalista austríaco que, afinal, não eram táxones novos pois os encontrara descritos na bibliografia.

Uma outra relevante actividade de Palhinha foi a direção da segunda edição da Flora de Portugal de António Xavier Pereira Coutinho, que saiu em 1939. O autor tinha o manuscrito pronto para ser publicado, mas sentindo que a tarefa já o ultrapassaria pediu a Palhinha para dirigir a edição, que aceitou. Os fundos foram obtidos do Instituto de Alta Cultura. Além da correção das provas, Palhinha fez ainda a atualização de várias denominações botânicas.

Neste âmbito, trabalhos importantes do conde de Ficalho sobre a história da botânica tiveram reedições prefaciadas por Palhinha, patrocinadas pela Agência Geral das Colónias—Memória sobre a malagueta e as Plantas úteis da África Portuguesa. No antelóquio à segunda edição das Plantas úteis, Palhinha traçava uma vida e obra do seu autor, destacando a sua personalidade. No que respeita à botânica, pôs em relevo a actividade do conde de Ficalho na promoção do Herbário da Escola Politécnica e do Jardim Botânico, no estabelecimento de relações científicas com outros estabelecimentos como o Jardim Botânico de Kew, a concretização da transferência dos herbários da Academia das Ciências para a Escola Politécnica e a organização do Museu Nacional, com as suas três secções de história natural. Relativamente ao papel do conde de Ficalho em relação ao espólio de Welwitsch, Palhinha considerava pessoalmente que os herbários organizados pelo botânico austríaco pertenciam ao Estado português, considerando incorreta a atitude de Welwitsch ao distribuir as suas coleções botânicas por diversas instituições e naturalistas de todo o mundo, num testamento redigido em 1872, poucos dias antes de falecer. A atitude controversa do naturalista austríaco gerou litígio em tribunal inglês, tendo o Estado português sido representado por Bernardino António Gomes filho (1806–1877). A Portugal foi reconhecido o direito às coleções que tinham sido feitas por Welwitsch na África ocidental, a expensas do governo português. As coleções de história natural, reenviadas de Inglaterra, incluindo os espécimes de herbário, deram entrada na Academia das Ciências tendo depois transitado para o Museu Nacional de Lisboa. Muitos dos espécimes de herbário que ficaram em Lisboa foram revistos pelo conde de Ficalho. O estudo deste material de herbário foi de grande importância para o conde de Ficalho redigir a obra cuja segunda edição Palhinha prefaciava.

Relativamente à flora de Portugal, Palhinha publicou em 1946 na revista Brotéria um estudo das plantas aromáticas e medicinais do país, ampliando um trabalho que tinha apresentado ao I Congresso Nacional de Ciências Agrárias. São enumeradas espécies tanto da flora portuguesa como exóticas cultivadas, organizadas por ordem taxonómica. Indicam-se os princípios ativos e formas de sua extração. O carácter utilitário e de aplicação prática deste trabalho é saliente, como o próprio autor reconheceu. A 20 de dezembro de 1940 proferiu a sua última lição que foi depois editada com o título de Distribuição dos endemismos portugueses. Neste texto salientou a dualidade da flora de Portugal continental, que apresenta tanto espécies norte-atlânticas como mediterrâneas, diminuindo as primeiras de norte para sul e o inverso ocorrendo com as segundas. Salientou depois que na flora portuguesa existe um número relativamente elevado de endemismos, sendo o isolamento o principal fator geral na origem destas espécies endémicas. Usando a informação contida na edição de 1937 da flora de Pereira Coutinho, Palhinha repartiu os táxones (espécies, subespécies e variedades) endémicos do continente pelas regiões biogeográficas de Bernardino Barros Gomes (representadas na sua Carta orographica e regional de Portugal, 1875), apresentando mapas elucidativos. As três regiões de maior número de endemismos eram a Estremadura (Centro Litoral), o Baixo Alentejo Litoral e o Algarve, em virtude de condições climáticas especiais e ainda pela presença das Berlengas e dos Cabos que, ao longo da costa, são pontos de interesse botânico. Para cada uma destas regiões enumerou as plantas endémicas. Em julho de 1948 realizou-se no Gerês a I Reunião de Botânica Peninsular. Os trabalhos apresentados ao simpósio foram publicados na revista Agronomia lusitana(1950) sob o patrocínio do Instituto de Alta Cultura. Palhinha prefaciou a obra que continha um trabalho seu sobre a flora geresiana. Neste trabalho, analisou e discutiu a distribuição em Portugal das plantas que ocorrem no Gerês, destacou dentro destas as plantas que no país só ocorrem no Gerês, e enumerou as plantas novas para Portugal que foram encontradas durante as excursões realizadas no Gerês durante o simpósio. Discutiu a distribuição geográfica das plantas da flora geresiana, destacando o facto de dos 597 táxones conhecidos, 109 serem plantas ibéricas.

A flora do arquipélago dos Açores era estudada por naturalistas estrangeiros desde finais do século XVIII. Um dos primeiros visitantes botânicos ao arquipélago foi Francis Masson (1741–1805) enviado pelo Jardim Botânico de Kew, tendo feito escala nos Açores em 1777. As espécies novas para a ciência recolhidas por Masson foram descritas por William Aiton (1731–1793), então diretor do estabelecimento, no Hortus Kewensis de 1789. As explorações da história natural do arquipélago intensificaram-se no século XIX. Em 1838, uma equipa da qual faziam parte Christian Ferdinand Friedrich Hochstetter (1787–1860) e seu filho Karl Christian Friedrich Hochstetter (1818–1880), estudaram a história natural de várias ilhas. Em 1844, Moritz August Seubert (1818–1878) publicou em Bona a Flora Azorica, com base no material recolhido e nas observações de Hochstetter pai e filho. Foram referenciadas um total de 400 espécies de vegetais, sendo várias novas para a ciência, tanto no grupo das algas como nas plantas vasculares. Das plantas inventariadas, 50 foram consideradas como endémicas. Constitui a primeira flora dos Açores, ainda hoje de consulta indispensável. A obra Natural History of the Azores or Western Islands de Frederick DuCane Godman (1834-1919) publicada em 1870 tinha capítulos dedicados à flora do arquipélago da autoria de Hewett Cottrel Watson (1804–1881) para as plantas vasculares, e de William Mitten (1819–1906) para os briófitos, que recorria às suas próprias observações e materiais, bem como ao herbário do cônsul britânico Thomas Carew Hunt (em funções no arquipélago entre 1844 e 1848) e ainda as herborizações feitas por Godman e plantas enviadas por António da Costa Paiva, 1.º barão de Castelo de Paiva (1806–1879) aos herbários de Kew. William Trelease (1857-–1945) tinha estado nos Açores em 1894 e 1895 recolhendo material que foi usado na sua obra Botanical Observations on the Azores, publicada em 1897. Na introdução a este trabalho, W. Trelease chamava a atenção para o elevado número de plantas exóticas cultivadas como ornamentais nos espaços exteriores das ilhas. Algumas destas tinham-se naturalizado e até ocupavam alguma proeminência na paisagem. Ao mesmo tempo a flora endémica tinha-se reduzido em parte pela utilização de toda a terra disponível para fins agrícolas. Em algumas ilhas as próprias pastagens de altitude estavam a ser substituídas por campos com plantas forrageiras levadas da Europa e da América. As terras de baixa altitude, nas quais não se deixava um palmo de terra livre, estavam repletas de plantas cosmopolitas de introdução recente.

É neste contexto que em 1934, 1937 e 1938 Palhinha acompanhado por Adriano Gonçalves da Cunha (1902–1986), investigador do Instituto Bento da Rocha Cabral, e Luís Gonçalves Sobrinho (1907–1969), naturalista e docente da Faculdade de Ciências de Lisboa, realizaram os seus primeiros trabalhos botânicos no arquipélago. Apesar da flora vascular ser razoavelmente bem conhecida pelos trabalhos já referidos de naturalistas estrangeiros, os herbários nacionais (continente) eram muito pobres em exemplares açóricos e as floras de Gonçalo Sampaio e de Pereira Coutinho restringiam-se praticamente ao continente. Destas expedições botânicas resultaram vários trabalhos que foram sendo publicados na revista Açoreana. Em 1943 publicou um primeiro catálogo dos fetos (pteridófitos) dos Açores, no qual discute a espontaneidade ou o carácter exótico das espécies que cresciam no arquipélago. Em 1950, também nesta revista, publicou uma primeira lista das plantas vasculares autóctones (naturais) do arquipélago. Apesar de no território cresceram cerca de 700 táxones de plantas vasculares, a grande maioria (3/4) é de plantas exóticas ou naturalizadas, restando apenas 167 táxones nativos (autóctones) do arquipélago, incluindo 53 endemismos açóricos. Todavia, nos fetos, a maioria é constituída por espécies autóctones. Das plantas nativas não-endémicas a grande maioria também ocorre na Europa e na América do Norte, sendo minoritária a influência mediterrânica. As plantas exóticas ou naturalizadas eram da mesma forma maioritariamente norte-americanas ou europeias. A importante (e difícil) questão da determinação do carácter autóctone ou exótico das várias plantas que crescem nos Açores foi precisamente o objetivo de um trabalho que publicou também na revista Açoreana. Neste trabalho, Palhinha apresenta uma primeira lista das plantas exóticas que cresciam nas ilhas do arquipélago, indicando, para cada táxon, a sua origem geográfica.

Em 1951, Palhinha publicou um trabalho sobre os nomes populares das plantas nos Açores. Salientou corretamente, logo no início da obra, o carácter subjetivo dos nomes populares de plantas, dado que a mesma espécie pode ter no mesmo país vários nomes vulgares e o mesmo nome comum pode ser aplicado a espécies distintas. Por esta razão tornava-se indispensável a participação dos botânicos na elaboração das listas dos nomes vulgares de plantas, dado que estes devem ser referenciados ao respetivo nome científico. Para cada nome vulgar são indicados o(s) nome(s) científico(s) da(s) planta(s) a que ele se refere.

Em 1957 revia, com a ajuda de António Rodrigo Pinto da Silva (1912–1992), o manuscrito do seu Catálogo das Plantas Vasculares dos Açores, quando morre num acidente de viação. O manuscrito seria publicado em 1966 depois de revisto e completado com adições substantivas (criação de uma subespécie nova, mudança de estatuto de duas variedades para subespécies e criação de uma nova combinação) por Pinto da Silva, que na introdução explica com pormenor em que consistiu a sua edição do manuscrito de Palhinha. Foram apresentados 699 táxones da flora vascular dos Açores. 

João Paulo Cabral
Professor universitário aposentado

Obras

Palhinha, Ruy Telles. Distribuição dos endemismos portugueses. Última lição proferida na Faculdade de Ciências de Lisboa quando da sua jubilação, mandada imprimir pelos seus assistentes, 12 páginas, 4 mapas, Lisboa, 1940.

Palhinha, Ruy Telles. “Pteridófitos do arquipélago dos Açores.” Açoreana 3 (1943): 87–117.

Palhinha, Ruy Telles. “Plantas aromáticas de Portugal.” Brotéria-Ciências Naturais 15–17 (1946–1948): 97–113.

Palhinha, Ruy Telles. Antelóquio a Plantas úteis da África Portuguesa, pelo Conde de Ficalho, vii-xvi. Lisboa: Agência Geral das Colónias, 1947.

Palhinha, Ruy Telles. “Subsídios para o conhecimento da Flora Açoriana.” Açoreana 4 (1949): 267–276.

Palhinha, Ruy Telles. “Alguns dados estatísticos acerca da flora geresiana.” Agronomia Lusitana 12 (1950): 493–498.

Palhinha, Ruy Telles. “Nomes populares de plantas nos Açores.” O Instituto 115 (1951): 74–101.

Palhinha, Ruy Telles. “Plantas exóticas existentes nos Açores.” Açoreana 5 (1953): 1–9.

Palhinha, Ruy Telles. “Uma carta de Welwitsch.” Anuário da Sociedade Broteriana 21 (1955): 5-12.

Palhinha, Ruy Telles. Catálogo das plantas vasculares dos Açores. Lisboa: Sociedade de Estudos Açorianos Afonso Chaves, 1966.

Bibliografia sobre o biografado

Cunha, A. Gonçalves da. “Prof. Doutor Ruy Telles Palhinha.” Boletim da Sociedade Broteriana 32 (1958): vii-xx.