Zimmermann, Carlos (Karl Zimmermann)

Ehigen, Baden-Württemberg, Alemanha, 28 março 1871 — Salvador, Baía, Brasil, 21 outubro 1950

Palavras-chave: Brotéria, Companhia de Jesus, diatomáceas, botânica.

DOI: https://doi.org/10.58277/WSYC8043

Carlos Zimmermann, S.J. entrou na Companhia de Jesus através da província de Lyon, em data incerta, mas só iniciou a sua formação religiosa em Portugal em 1890. No dia 7 de Setembro desse ano, ingressou no Noviciado do Barro em Torres Vedras, onde estudou Humanidades e foi responsável pelo ensino de Música até 1892. Depois de ter completado os seus estudos de Filosofia e Ciências Naturais no Colégio de São Francisco (1892–1895) em Setúbal, foi nomeado professor no Colégio de São Fiel, onde permaneceu até 1902. Estudou Teologia em Canterbury, Inglaterra (1902–1905), e no Colégio de Santo Inácio em Enlway, Irlanda (1905–1906). De regresso a Portugal, esteve no Noviciado do Barro (1906–1907), para se preparar para a profissão dos últimos votos na Companhia de Jesus. Em 1907, foi destacado para o Colégio do Porto e foi encarregue de organizar o Museu de História Natural que se estava então a constituir. Com o encerramento deste colégio em 1909, Zimmermman regressou a São Fiel, onde permaneceu até 1910. Nos dois períodos em que esteve neste colégio (1895–1902 e 1909–1910), ensinou Física, Química, História Natural, Música, Latim, História, Geografia, Desenho e Alemão. No ano letivo de 1897–1898, Zimmermann foi responsável pela constituição do herbário do Colégio de São Fiel. Em 1910, este herbário era constituído por mais de duas mil espécies de líquenes, musgos, fungos, fanerogâmicas e cerca de três mil espécies de diatomáceas.

Juntamente com Joaquim da Silva Tavares, S.J. (1866–1931) e Cândido de Azevedo Mendes, S.J. (1874–1943), fundou no Colégio de São Fiel, em 1902, a Brotéria, uma revista científica dedicada à identificação, descrição e classificação de novas espécies de animais e plantas. Promotor ativo do ensino experimental das ciências naturais, publicou, entre 1902 e 1907, uma série de quatro artigos na Brotéria, intitulada “Microscopia vegetal”, onde encorajava os professores de História Natural dos liceus portugueses a usar o microscópio nas suas aulas. Uma vez que o seu objetivo era promover o ensino experimental da botânica, estes artigos continham descrições pormenorizadas dos instrumentos e dos métodos relevantes para se obterem preparações definitivas para observação microscópica. 

Entre os seus principais correspondentes estrangeiros, encontravam-se os naturalistas franceses Maurice Peragallo (1853–1931), autor de uma vasta obra sobre a identificação e classificação de diatomáceas e antigo professor de Zimmermann em Paris, e Joannes Albert Tempère (1847–1926), colecionador destas algas microscópicas e criador de meios de montagem específicos para a sua observação microscópica. Pontualmente, Zimmermann correspondeu-se ainda com Frederico Oom (1864–1930), direor do Observatório Astronómico de Lisboa, com quem se aconselhou sobre a construção de um observatório meteorológico no Colégio de São Fiel. Situado a 2 km da serra da Gardunha, a uma altitude superior a 500 m, este observatório começou a ser construído em 1901 e entrou em funcionamento em Janeiro de 1902. As observações meteorológicas realizadas em São Fiel eram relatadas duas vezes por dia ao Observatório do Infante D. Luís e constavam do relatório anual desta instituição.

Na sequência dos bombardeios ao Colégio de Campolide na tarde de 4 de Outubro de 1910, um grupo de quinze jesuítas dirigiu-se à estação de comboios de Campolide, deixando a maior parte dos seus bens no colégio. Carlos Zimmermann fazia parte deste grupo e sofreu dois atentados no caminho para a estação, onde foi depois assaltado por um revolucionário. Consigo levou apenas o microscópio, deixando no colégio não só as suas coleções de diatomáceas, mas também alguns livros, manuscritos e desenhos de preparações destas algas microscópicas. Após a implantação da república, estes bens foram confiscados pelo Governo Provisório. Exilado no Brasil desde Março de 1911, conseguiu recuperar as suas coleções em novembro desse ano, graças ao apoio do naturalista José da Silva e Castro (1842–1928) e à intervenção de António Machado (1833–1969), membro da comissão nomeada para inventariar as coleções científicas e a biblioteca do Colégio de Campolide e filho de Bernardino Machado (1833–1969), então ministro dos Negócios Estrangeiros. Apesar do apoio da comunidade científica nacional e internacional, Zimmermann não conseguiu recuperar os livros que estavam no Colégio de Campolide, nem o herbário do Colégio de São Fiel, que após a expulsão dos jesuítas foi enviado para Universidade de Coimbra, onde ficou, provavelmente, a cargo de Júlio Henriques (1838–1928).

Reconhecido em Portugal e no estrangeiro pela relevância do seu trabalho de classificação sistemática, Zimmermann integrou importantes academias científicas como a Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais, da qual era sócio fundador, e a Royal Microscopical Society. Entre 1902 e 1919, identificou e descreveu centenas de espécies de diatomáceas em Portugal, no Brasil, em Moçambique e nas ilhas da Madeira e de Porto Santo. Em Portugal identificou 27 famílias, 73 géneros e 400 espécies de diatomáceas (das quais 340 nunca tinham sido observadas) e na Madeira registou cerca de 200 espécies diferentes. Entre 1913 e 1919, publicou uma série de artigos na Brotéria sobre as diatomáceas do Brasil (Baía, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul), onde registou cerca de 800 espécies diferentes. Ao longo da sua carreira, identificou e descreveu 80 novas espécies de diatomáceas.

A partir de 1911, Zimmermann foi professor no Colégio Padre António Vieira, criado na Baía pelos jesuítas portugueses exilados. Foi ainda bibliotecário deste colégio e diretor do Museu de Ciências Naturais. Em 1921, pediu a secularização e abandonou a Companhia de Jesus. Morreu na cidade de Salvador da Baía no dia 21 de outubro de 1950.

Francisco Malta Romeiras

Obras

Zimmermann, Carlos. “Observatorio Metereologico do Collegio de S. Fiel.” Brotéria 1 (1902): 185–188.

Zimmermann, Carlos. “Microscopia vegetal.” Brotéria 1 (1902): 49–75; 2 (1903): 5–40; 4 (1905): 137–159; 5 (1906): 229–244.

Zimmermann, Carlos. “Os Jesuitas e a Astronomia nos seculos 17 e 18.” Brotéria 5 (1906): 125–128.

Zimmermann, Carlos. “Catálogo das Diatomaceas portuguezas.” Brotéria 5 (1906): 245–251; Brotéria: Botânica 8(1909): 89–103; 9 (1910): 95–102; 12 (1914): 115–124.

Zimmermann, Carlos. “Diatomaceas. Como se colhem e preparam.” Brotéria: Vulgarização Científica 9 (1910): 42–51.

Zimmermann, Carlos. “Contribuições para o estudo das Diatomaceas dos Estados Unidos do Brasil.” Brotéria: Botânica11 (1913): 149–164; 12 (1914): 5–12; 13 (1915): 37–56, 65–71 e 124–146; 14 (1916): 85–103 e 130–157; 15 (1917): 30–45; 16 (1918): 8–24 e 113–122; 17 (1919): 5–16.

Zimmermann, Carlos. “Contribuição para o conhecimento das Diatomaceas da Provincia de Moçambique.” Brotéria: Botânica 12 (1914): 155–162.

Zimmermann, Carlos. “Algumas Diatomaceas novas ou curiosas.” Brotéria: Botânica 13 (1915): 33–36; 15 (1917): 5–7; 16 (1918): 84–95.

Zimmermann, Carlos. “Quelques Diatomées nouvelles ou curieuses.” Brotéria: Botânica 17 (1919): 97–100.

Bibliografia sobre o biografado

Romeiras, Francisco Malta. “Constituição e percurso das colecções científicas dos jesuítas exilados pela 1ª República: o caso de Carlos Zimmermann SJ (1871-1950).” Archivum Historicum Societatis Iesu 86 (168) (2015): 287–327.

Romeiras, Francisco Malta e Henrique Leitão. “Jesuítas e Ciência em Portugal. II: Carlos Zimmermann SJ e o ensino da Microscopia Vegetal.” Brotéria 174 (2012): 113–125.

Gomes, Doriedson Ferreira, Oberdan Caldas, Eduardo Mendes da Silva, Peter Andrew Gell e David M. Williams. “Father Zimmermann (1871–1950): the first Brazilian diatomist.” Diatom Research 27 (2012): 177–188.

Franco, José Eduardo. “Carlos Zimmermann.” In Fé, Ciência, Cultura: Brotéria–100 anos, ed. Hermínio Rico e José Eduardo Franco, 149–150. Lisboa: Gradiva, 2003.

Pinto, António de Oliveira

Covilhã, 30 janeiro 1868 — Santo Tirso, 17 março 1933

Palavras-chave: Brotéria, Companhia de Jesus, física, radioatividade, telegrafia sem fios.

DOI: https://doi.org/10.58277/ICDE3331

António da Costa e Oliveira Pinto tinha catorze anos quando ingressou na Companhia de Jesus no Noviciado do Barro, no dia 12 de agosto de 1882. Estudou Filosofia e Ciências Naturais no Colégio de São Francisco (1891–1893) em Setúbal e no Colégio de São Fiel (1893–1895) em Louriçal do Campo. Enquanto estudante de Filosofia, ensinou matemática em São Francisco (1892–1893) e física, química e história. Natural em São Francisco (1891–1892) e em São Fiel (1893–1895). Estudou Teologia em Oña (1895–1897) e em Vals-près-Le-Puy (1897–1899), na região de Haute-Loire, em França. Foi ordenado presbítero em 1898 em Vals-près-Le-Puy e professou os últimos votos na Companhia de Jesus a 2 de fevereiro de 1901 em Lisboa. Entre 1901 e 1910, ensinou Matemática, Física, Química e História Natural no Colégio de Campolide, em Lisboa, onde desenvolveu grande parte da sua carreira científica. 

Em Campolide, Oliveira Pinto procurou promover o ensino experimental das ciências naturais, sobretudo através da Academia Científica e Literária de Maria Santíssima Imaculada e do Instituto de Ciências Naturais. Como nos séculos anteriores, os jesuítas portugueses fomentaram a criação de academias científicas nos seus colégios. Constituídas pelos melhores alunos dos diversos anos, as academias promoviam a discussão de matérias científicas coevas nas suas sessões ordinárias. Uma ou duas vezes por ano, organizavam sessões solenes, onde os alunos explicavam os fundamentos teóricos de uma determinada tese, realizando, de seguida, experiências que a comprovassem. As sessões solenes chegaram a ser presididas pelo príncipe D. Luís Filipe e pelo infante D. Manuel de Bragança, em 1905, e pelo Diretor Geral da Instrução Pública, em 1906, e representaram um espaço da maior importância para a popularização científica dos jesuítas e para a sua credibilização enquanto cientistas e educadores modernos. Entre 1873 e 1910, as experiências realizadas em Campolide envolveram, por exemplo, descargas elétricas de alta frequência, magnetismo, raios catódicos, raios X, telegrafia sem fios, cristais sólidos e cristais líquidos. Enquanto diretor da secção de ciências da academia (1904–1910), Oliveira Pinto desempenhou um papel fundamental não só nas sessões ordinárias, mas também na escolha das teses apresentadas nas sessões solenes, como se verificou, por exemplo, no caso da telegrafia sem fios. Oliveira Pinto tinha realizado experiências com telegrafia sem fios em Campolide em 1902, isto é, apenas um ano após as primeiras experiências realizadas em Portugal. Três anos depois, na sessão solene realizada no dia 16 de março de 1905, Raúl Dias Sarreira (1889–1968), académico da classe de ciências e futuro missionário jesuíta em Moçambique (1943–1968), demonstrou publicamente como se poderiam realizar comunicações através da telegrafia sem fios.

Entre 1908 e 1910, Oliveira Pinto fundou e dirigiu em Campolide o Instituto de Ciências Naturais. Este instituto agregava num só organismo o Museu de História Natural, a biblioteca científica, o Gabinete de Física e os Laboratórios de Química, Zoologia, Botânica, Mineralogia e Ciências Naturais. Um dos principais objetivos do instituto era contribuir para a formação científica dos alunos do colégio que, por essa razão, eram convidados a participar ativamente na manutenção das coleções e nos trabalhos de classificação taxonómica. No ano da fundação do instituto, Oliveira Pinto estendeu ainda a participação aos antigos alunos, que convidava a contribuírem para as coleções do museu com animais, plantas e minerais provenientes das colónias. Em 1908, o acervo do museu era constituído por colecções etnológicas, onde se encontrava, por exemplo, a múmia que pertencera à colecção do marquês de Angeja, e que era a única existente em Portugal, colecções de numinástica e heráldica e ainda colecções mineralógicas, geológicas, zoológicas e botânicas, sendo que as colecções de musgos, fungos e de mixomicetes eram consideradas de grande qualidade pelos seus pares. Em 1909, o acervo do museu aumentou significativamente, destacando-se a entrada de mais de 1 500 novas espécies de fungos e um leão, com mais de 2 m de comprimento, trazido da Zambézia por um missionário jesuíta e preparado por António Mendes, taxidermista do museu Bocage. Das atividades pedagógicas e científicas e dos princípios que regeram o seu funcionamento compreende-se que o seu objetivo não era divulgar apenas uma versão simplificada da ciência, mas sim reproduzir, tanto quanto possível, a atividade científica em áreas como a Botânica, a Zoologia, a Física, a Química e a Mineralogia. Concebido como uma instituição de fronteira entre o ensino e a prática das ciências, o Instituto de Ciências Naturais de Campolide refletia a preocupação do seu diretor em preparar cientificamente uma nova geração e em divulgar e promover a investigação em ciências naturais no nosso país.

Um facto de especial importância na vida científica de António Oliveira Pinto foi a sua participação no I Congresso Internacional de Radiologia e Ionização, em Liège, no ano de 1905. Entre os trezentos participantes deste congresso encontravam-se, por exemplo, Arrhenius, Becquerel, Pierre Curie, Lord Kelvin, Lord Rayleigh, Rutherford e J. J. Thomson. Ao contrário de outros governos europeus, o governo português não enviou nenhuma delegação oficial a este congresso, pelo que a participação portuguesa se ficou a dever, exclusivamente, à presença de Oliveira Pinto e de outro jesuíta. Em 1910, o jesuíta português participou também no II Congresso Internacional de Radiologia, em Bruxelas. Tal como acontecera na reunião anterior, a comissão de honra deste congresso contava com a participação de físicos de renome internacional como Marie Curie, Lord Rayleigh, Ramsay, Thomson, Lorentz, Arrhenius, Poincaré e Planck. Enquanto no congresso de 1905, Oliveira Pinto não apresentou nenhuma comunicação, em 1910, apresentou os resultados das suas experiências sobre a radioatividade das águas minerais portuguesas, as primeiras experiências com radioatividade realizadas em Portugal. A realização deste estudo só fora possível porque o jesuíta tinha trabalhado nesse mesmo ano no laboratório de Pierre e Marie Curie, onde se tinha familiarizado com as técnicas radiológicas mais recentes. Para realizar os seus estudos sobre a radioatividade das águas minerais, Oliveira Pinto utilizou uma solução de brometo de rádio, obtida no laboratório dos Curie, indispensável à calibração dos eletroscópios de que se serviu. Na comunicação que apresentou em Bruxelas, o jesuíta começou por salientar a importância terapêutica da radioatividade, advertindo, no entanto, que o estudo metódico da radioatividade se encontrava ainda numa fase inicial. Depois de descrever detalhadamente a técnica utilizada, apresentou os resultados das suas experiências, concluindo que—apesar da radioatividade das águas analisadas não ser acentuada—se podiam classificar as fontes como radioativas.

Sócio da Societé Astronomique de France e da Real Sociedad Española de Física y Química, Oliveira Pinto foi ainda fundador e primeiro vice-secretário da Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais. Em outubro de 1910, viu os seus instrumentos e manuscritos científicos confiscados pelo Governo Provisório da República Portuguesa. Mais tarde, conseguiu recuperar parte dos seus manuscritos, graças à intervenção de republicanos influentes. No exílio, destacou-se, sobretudo, pelos cargos governativos que desempenhou. Enquanto Provincial da Companhia de Jesus (1912-1918), estabeleceu uma casa de escritores em Alsemberg (Bélgica) em 1912. Nomeado superior da missão portuguesa do Brasil Setentrional em 1919, fundou o Colégio Manuel da Nóbrega, no Recife, e a Escola Apostólica de Baturité. Foi ainda reitor do Colégio António Vieira, na Baía, entre 1925 e 1930. Regressou a Portugal em 1932, e faleceu no dia 17 de março de 1933 nas Caldas da Saúde, em Santo Tirso.

Francisco Malta Romeiras

Obras

Pinto, António de Oliveira. “Primeiro congresso internacional de radiologia e ionização.” Brotéria 5 (1906): 129–134.

Pinto, António de Oliveira. “Crystaes líquidos.” Brotéria 5 (1906): 258–267.

Pinto, António de Oliveira. “Lampadas electricas.” Brotéria: Vulgarização Científica 7 (1908): 107–126.

Pinto, António de Oliveira. “O Instituto de Sciencias Naturaes do Collegio de Campolide.” O Nosso Collegio 5 e 6 (1908-1910): 99–113 e 143–149.

Pinto, António de Oliveira. Primeira contribuição para o estudo da radioactividade das aguas mineraes de Portugal. Porto: Typographia Occidental, 1910.

Pinto, António de Oliveira. “Première Contribution a l’Étude de la Radioactivité des Eaux Minérales du Portugal.” II Congrès International de Radiologie et d’Electricité, 3-8. Bruxelas: Imprimerie Médicale et Scientifique L. Severeyns, 1911.

Pinto, António de Oliveira. “Telegraphia sem fio.” Brotéria: Vulgarização Científica 9 e 10 (1910-1912): 181–203, 14–33 e 200–245.

Pinto, António de Oliveira. “Eclipse do sol de 17 de Abril de 1912.” Brotéria: Vulgarização Científica, 10 (1912): 194–306.

Pinto, António de Oliveira. “Liquefacção e solifidicação do Hydrogenio.” Brotéria: Vulgarização Científica 10 (1912): 287–293.

Pinto, António de Oliveira. “O estudo da radioactividade da materia. Laboratorio de Giff.” Brotéria: Vulgarização Científica 11 (1913): 51–68.

Pinto, António de Oliveira. “A radioactividade das aguas medicinaes de fraca mineralização.” Brotéria: Vulgarização Científica 13 (1915): 244–245.

Bibliografia sobre o biografado

Carvalho, José Vaz de. “António da Costa e Oliveira Pinto.” In Diccionario Histórico de la Compañía de Jesús, vol. 4: 3141. Madrid e Roma: Universidade Pontificia Comillas e Institutum Historicum Societatis Iesu, 2001.Romeiras, Francisco Malta e Henrique Leitão. “Jesuítas e ciência em Portugal. I: António Oliveira Pinto S. J. e as primeiras experiências com radioactividade em Portugal.” Brotéria 174 (2012): 9–20.